André de Mello Frias, de 48 anos, deixou esposa, enteado e mãe acamada, segundo colegas.
O inspetor da Polícia Civil André Leonardo de Mello Frias, um dos 28 mortos na operação do Jacarezinho, foi sepultado na tarde desta sexta-feira (7), no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, zona oeste do Rio.
André tinha 48 anos e morreu pouco após o início da operação, que ocorreu nesta quinta (6). Ele foi atingido na cabeça por um tiro de fuzil disparado por criminosos em uma espécie de seteira, uma construção de concreto com buracos.
O policial e outros colegas tiveram de descer do caveirão onde estavam devido a uma barricada, e seguiram a pé pela comunidade, até o momento em que foram confrontados por traficantes.
"Nesse tipo de operação, é risco constante para os nossos policiais, infelizmente o guerreiro André Leonardo faleceu, relata Frederico França, que é PRF".
Frias estava na Polícia Civil há oito anos e fazia parte da DCOD (Delegacia de Combate às Drogas). Ele deixa a esposa, que também é policial, um enteado de 10 anos e a mãe, de quem cuidava desde que ela sofreu um AVC, há três anos.
Por meio de uma rede social, a Secretaria de Polícia Civil lamentou a morte do agente. Na postagem, destacam que André "honrou a profissão que amava e deixará saudade".
"Não podemos inverter nossos valores éticos e morais, bandido continua sendo bandido e policial é e sempre será o nosso herói agindo no dever de sua função", finaliza Frederico França.
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Concordo com Frederico França, mas se ele estivesse com capacete ou não tivesse descido do blindado , talvez ainda estivesse vivo. A polícia do Rio deveria requisitar do exército um blindado que pudesse suplantar estas barreiras.