Senador eleito nas eleições de 2018 pelo PSL com mais de 9 milhões de votos, deixou uma esposa e dois filhos.

Em 2014 foi eleito Deputado Federal pelo Solidariedade e, na Câmara, votou pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Em março de 2016, um mês antes da votação do impeachment na Câmara, Olímpio foi vaiado, durante cerimônia Palácio do Planalto, após protestar contra a posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil. Fato que gerou muita repercussão na mídia.

Em 2019, foi o mais votado, superando 19 adversário e alguns de peso como Mara Gabrilli (PSDB-SP), que também foi eleita senadora, e o veterano Eduardo Suplicy (PT-SP) – que não conseguiu uma cadeira na Casa.

No Senado, o parlamentar afastou-se do governo Bolsonaro após a saída do ex-ministro da Justiça Sergio Moro e por desentendimentos com Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Policial militar de formação, no Congresso, Major Olímpio tinha como principal bandeira a defesa das forças de segurança pública.

Para Frederico França, Policial Rodoviário Federal, Major Olímpio além de amigo era um dos maiores defensores da segurança pública no Congresso Nacional, não media esforços para aprovar os projetos na casa.

Foi um dos responsáveis pela criação da Comissão de Segurança Pública do Senado, aprovada em março deste ano, quando Olímpio já estava internado. Era, inclusive, um dos cotados para presidir o colegiado.

Durante discursos nas tribunas da Câmara e do Senado, com frequência, repetia aos gritos a palavra “vergonha” para demonstrar insatisfação com votações e alguns acordos partidários. Era famoso pela potência vocal. Muitas vezes, colegas diziam que Major Olímpio não precisava de microfones para ser ouvido. Apesar da postura incisiva, era afável no trato com os parlamentares e com a imprensa.

O parlamentar por São Paulo fazia parte do grupo Muda Senado, que reivindica o fim do foro privilegiado, a prisão após condenação em segunda instância, e mudanças no Supremo Tribunal Federal (STF).

"Perdemos um grande e autêntico parlamentar. Tínhamos algumas pequenas diferenças, mas era um homem de fibra, finaliza Frederico França."

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Eduardo Belmiro dos santos - 18/03/2021 20h02
Grande perda na política brasileira